terça-feira, 31 de julho de 2012

Turbilhão de emoções.


Foram três meses de grandes emoções, comecei um novo trabalho, ministrei dois cursos e agora, começo a materializar um antigo projeto.

Há muito tempo trabalhando com eventos, desenvolvi a minha releitura sobre o tema e é isso que sempre procuro passar em meus projetos e aos meus alunos.

Cada vez mais me certifico que o mercado no segmento de eventos é muito amplo, tem espaço para todos e para todas as tendências.

É confiante nisso que começo a materializar o antigo projeto de construir um espaço para eventos, o meu espaço para eventos. Respeitando tudo aquilo que teorizo e acredito ser uma entre tantas tendências existentes.

Sempre imaginei um espaço diferenciado para realização de pequenos eventos em contato com a natureza, com simplicidade, mas como muito estilo.

Há anos vem acompanhando o surgimento de sítios e chácaras para eventos. Vejo muita coisa interessante, mas vejo também muita coisa que foge completamente a lógica e ainda, muita coisa obvia.

Em minha releitura, um espaço para eventos construído num sitio e/ou chácara não deve ter sancas de gesso, piso com brilho tipo porcelanato e afins, mas também não acho que todos precisam ser com toras de madeira e telhas de barro.

Onde foi parar a criatividade, a personalização e diferenciação entre as opções?

Pensando nisso tudo, estou cuidadosamente detalhando meu projeto que tem a inauguração prevista para 28/10/2012.

Por enquanto, acompanhem o passo a passo via:

terça-feira, 17 de abril de 2012

Todo dia é dia de festa!

Acredito que todos nós já nos deparamos na iminência da organização de uma festa.

Sou do tempo em que festas de aniversários e até casamentos eram organizadas dentro de casa, em familia. Hoje as coisas estão mudadas!

Primeiro vem a questão do espaço físico. Mesmo os que ainda moram em casas não dispõem de salas ou, ainda, do bom e velho “quintal”, palco de grandes acontecimentos. Os que moram em apartamento ... nem se fala.

Depois vem a disponibilidade, tempo para se dedicar aos detalhes relacionados no check list para a preparação.

E por fim o fator decisivo no processo de evolução: poucos herdaram ou adquiriram habilidades, dons e principalmente prazer em fazer pequenas coisas como enrolar brigadeiros ou encher bexigas.

Surge, então, a terceirização na organização das festas, oportunidade para aqueles que herdaram ou adquiriram essas habilidades estarem a frente do processo. Esses viraram donos de buffets, organizadores de eventos ou, como gostam de ser chamados: cerimonialistas.

Quando a organização de uma festa ficava aos cuidados das famílias e amigos, cada qual tinha sua equipe de colaboradores, suas receitas, habilidades e dons que faziam de cada festa única quando comparada a outras, pois com certeza seus colaboradores não eram os mesmos. Quem não se lembra com saudade dos bolos, dos doces, dos salgados, das lembrancinhas feitas por uma amiga, tia, avó, prima, irmã ou mãe?

A modernidade trouxe facilidades, mas elas vêm carregadas de padrões que seguimos sem questionar. Esse é o ponto! Apesar de buscarmos praticidade em nosso dia a dia, não devemos desistir da delícia que é surpreender nossos convidados, deixarmos neles uma marca que torne a nossa festa inesquecível, contrariando os padrões com algo diferente, que de repente possa até virar uma nova moda.

Meu objetivo com essa releitura é despertar em TODOS o verdadeiro propósito, aquele que sempre está por trás de qualquer celebração:  comemorar algo que trouxe, traz ou trará felicidade aos envolvidos.

Cada pessoa é única, inclusive nos momentos de comemorações e celebrações, por isso aconselho que fujam dos modismos, clichês, rótulos etc.

Nunca deixe de festejar um fato, uma data importante em sua vida por não ter condições para fazer igual aos outros. Pense que muitos, embora com condições, talvez não tenham um motivo, uma alegria tão genuínos quanto você para celebrar.

Aos profissionais colegas no segmento, sugiro que respeitem a individualidade de seus clientes. O bom profissional é aquele que mais do que o padrão, sabe desenvolver um novo projeto a cada novo cliente.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Hora do almoço

Sempre que penso nesse tema, recordo das reações reprovadoras de um colega de trabalho observando outros colegas na fila do self-service. Na sequência ele disparava o comentário: ”é aqui que a gente vê quem é quem...”

Os bons hábitos orientam que o correto é iniciar as refeições com as saladas ou entradas frias, na sequência o prato quente ou principal e por fim a sobremesa. Porem, com o advento dos restaurantes self-service a quilo, concentramos todo o cardápio em um único prato.

Surgem as tentações e como consequência os pecados! Molho vermelho misturado com maionese, arroz e feijão acompanhando uma massa, salada verde sob o feijão quente ... enfim, combinações improváveis e questionáveis. Sem falar nos excessos, verdadeiras montanhas sobre os pratos.

Sabe aquela máxima que diz que educação e respeito começam em casa? Acrescentaria que Etiqueta também pode e deve começar em casa.

Pequenos cuidados ao por a mesa, na elaboração e combinações de cardápios, contribuiriam para que a Etiqueta deixasse de ser algo tão distante e com tempo, o domínio sobre as regras seria algo natural. O que chamamos de traquejo.

Ao contrário, muitos fazem de suas casas verdadeiras cavernas onde ogros praticam atrocidades sob os pretextos “é assim que eu gosto”, “ninguém tá vendo”, “não to nem aí” etc.

São esses ogros que entram em pânico quando convidados para um almoço, ou então, repetem suas atrocidades em companhia de colegas de trabalho e pior, de seus superiores.

As pessoas temem fazer feio num jantar de cerimonia, num evento formal e esquecem o dia-a-dia.

Pense nisso ...

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Com que roupa eu vou ...

No curso de Etiqueta Empresarial, um tema se destaca entre os pontos de fragilidades entre empregados e empregadores.

A questão da roupa certa na hora e local certo, a famosa frase que virou tema de música: “Com que roupa eu vou ...”

Não sou personal stylist, mas ouso fazer minha releitura sobre o tema.

O mundo da moda é muito dinâmico o que é IN hoje, pode deixar de ser amanhã e ainda, passar a ser totalmente OUT.

Conheça as tendências, procure dentro de cada novo padrão sugerido o que lhe favorece. Ao observar uma produção ou como dizem um look, fique atento aos detalhes para encontrar algo que o faça entrar na moda sem comprometer seu visual no dia-a-dia e de repente ... até ressuscitar uma peça, um assessório esquecido no armário.

A aplicação dessa dica no ambiente empresarial pode fazer toda a diferença ao mostrar que é um profissional “antenado” sem passar a impressão negativa de superficialidade de um profissional fashion.

O ambiente empresarial, sobretudo o mais formal, pede para homens e mulheres um visual mais conservador com cores sóbrias e clássicas que pode facilmente ser atualizado a cada nova tendência com gravatas, bijuterias, lenços, bolsas e sapatos.

Já no ambiente menos formal onde normalmente circulam os profissionais de criação, marketing e os profissionais liberais, as regras são mais flexíveis. Mesmo assim cuidado para não assumir uma postura muito fashion. Nunca esqueça que aqueles profissionais tops que se destacam com seus visuais extravagantes conquistaram essa deferência provando seu talento e capacidade.

O ponto nevrálgico é a hora de escolher e comprar roupas. Mais um momento em que a moda deve ser observada e não necessariamente consumida.

Vivemos um momento de sustentabilidade onde comprar e consumir o supérfluo queima o filme de qualquer um, inclusive na moda. Ao mesmo tempo, administramos recursos financeiros cada vez mais escassos, por isso como em qualquer outra área, faça investimentos que garantam retornos a curto, médio e longo prazo. Invista em peças de qualidade, de padrões e cores clássicas que sobreviverão por várias estações sendo constantemente atualizadas pelas novas tendências da moda.

Troque aquele jeans fashion cheio de lavagens, recortes e aplicações por um jeans básico. Embora antigo, não conheço nada mais atual que um jeans 501 Levis com uma camiseta ou polo ou camisa branca com as variações sugeridas pelas tendências ... inclusive as de vanguarda.

Invista num clássico terno escuro – preto, marinho ou risca de giz, ele sobreviverá aos slin & fits assim como conviveu e sobreviveu aos jaquetões de 4 botões.

Opte pelos terninhos e tailleurs básicos, use e abuse de sua criatividade impondo seu estilo com os assessórios sugeridos pelas tendências. Fuja dos terninhos coloridos ... o visual “bala de goma”.

Ainda que tenha recursos para esbanjar, uma compra consciente mostrará capacidade em administrar e otimizar recursos, criatividade e versatilidade, além de seu comprometimento com causas mais nobres ... quem sabe investir o excedente no projeto da sua especialização.

Ao chegarmos ao ambiente de trabalho não podemos demonstrar que dedicamos mais tempo na composição do nosso visual em detrimento a analise da agenda do dia.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Preocupação


Não tenho a pretensão e nem quero me tornar um especialista em autoajuda, mas ontem, pela primeira vez, ouvi a palavra preocupação de outra forma ... “pré ocupação”.

Fiquei pensando que assim como eu, talvez outras pessoas também ainda não se atentaram para essa releitura da palavra.

“A pessoa se ocupa com antecedência por coisas que ainda não aconteceram ... e que talvez nem acontecerão”...

Algo tão comum como o “pré conceito” que é rotular, conceituar coisas e pessoas antes mesmo de conhecer.

A explicação é tão obvia, mas confesso que nunca tinha me atentado. O curioso é que depois de ouvir muita coisa faz sentido.

Quantas vezes desperdiçamos tempo ou horas de sono nos ocupando com coisas que nem temos certeza que acontecerão.

Numa vida tão agitada como a que vivemos toda fração de tempo deve ser bem empregada, deve ser direcionada para coisas reais, fatos concretos que precisamos administrar. Tenho certeza que isso já consome boa parte do nosso tempo!

Se deixarmos de nos “pré ocuparmos” sem necessidade teremos mais tempo livre ... inclusive para gozarmos de deliciosas e prazerosas horas de sono.

terça-feira, 27 de março de 2012

Não dá para ressuscitar sem antes morrer.


Você já parou para refletir a respeito dessa afirmação?

Aos ateus e céticos sugiro desconsiderar a questão Bíblica e focar na análise da afirmação.

Por vezes nos encontramos em situações que nos impõem mudanças radicais e relutamos para que nada aconteça, para que nada seja alterado e possamos seguir o velho curso de nossas vidas.

As doenças súbitas, os desempregos, os términos de relacionamentos ...

Entretanto, mesmo à nossa revelia, as mudanças começam e quando menos esperamos nossas vidas estão reviradas. Aquilo que considerávamos zona de conforto passa, de uma hora para outra, a inferno astral.

Somos, em grande maioria, orientados a fugir das mudanças, somos doutrinados a não arriscar no futuro desconhecido e não trocar o certo pelo duvidoso. Com isso, somos impedidos de experimentar novas emoções, novas oportunidades, novas vidas.

As vezes é preciso deixar tudo o que nos parecia seguro e eterno, para então conquistar algo novo, algo diferente, e na maioria das vezes, algo melhor.

Não são poucos os relatos positivos de pessoas que tendo passado pela “morte” puderam experimentar o prazer da “ressurreição”.

Relatos de pessoas que venceram uma doença considerada fatal, que conquistaram novos empregos, iniciaram novas carreiras ou descobriram novos talentos, que viveram novos relacionamentos ou mesmo que descobriram o prazer vivendo sozinhas.

Por isso, deixe de relutar contra as mudanças, deixe de temer a “morte”, viva em paz, poupe suas energias e acredite na “ressurreição” .

segunda-feira, 26 de março de 2012

Segunda-feira FELIZ !


Em tempos que as famílias estão cada vez mais distantes, por várias razões ... gostaria de compartilhar um exemplo simples praticado há mais de 15 anos.



Há algum tempo, um amigo precisou deixar a casa dos pais para assumir sua vida profissional. Suas atividades estavam concentradas aos finais de semana o que impossibilitava o convívio familiar que contava com a presença dos irmãos, respectivos cunhados, cunhada, sobrinhos e sobrinhas.



Buscando uma alternativa para conciliar o convívio familiar e sua disponibilidade, estabeleceu que toda segunda-feira jantaria com seus pais. Surgia então a SEGUNDA-FEIRA FELIZ.



A proposta foi implantada e com o passar do tempo, os irmãos também passaram a prestigiar o encontro.



Alguns anos depois veio o falecimento do pai, mais alguns anos o falecimento da mãe e com isso, houve dissolução da residência oficial da família que era o ponto de encontro de todos.



Contrariando toda a lógica, os irmãos resolveram manter os encontros e desde então fazem um revezamento onde a cada segunda-feira o encontro acontece na casa de um deles.



Com o tempo alguns amigos foram agregados ao grupo familiar e hoje, passados mais de 15 anos, a SEGUNDA-FEIRA FELIZ continua fazendo sucesso.



Uma confraternização entre irmãos e amigos quem tem como objetivo celebrar a felicidade, a amizade e propiciar um momento de descontração onde os problemas do dia-a-dia são esquecidos.



Para muitos absortos em compromissos, na correria, na loucura que é a “vida nossa de cada dia”, a SEGUNDA-FEIRA FELIZ pode parecer algo banal, mas na minha releitura, uma iniciativa que prima pela manutenção do convívio familiar com mais de 15 anos de tradição não pode ser banalizada, ao contrário, deve servir de exemplo para que outras famílias encontrem em suas agendas um tempo para celebrar a união e a felicidade.



Parabéns família Fraga & Silva pelo belo exemplo!